Pois Caros Amigos, vamos então lá narrar o que aconteceu no dito cujo, porque a falta de tempo não me tem permitido partilhar convosco a epopeia.
Lá saímos daqui ainda não eram sete horas, e já perto de Lisboa começa a chover sem parar, o que logo nos fez prever que as coisas não iam estar muito boas.
Felizmente depois de, já todos molhados, termos posto as "burras" prontas, lá parou a tempestade que, porque devia querer ver a prova, esperou que ela acabasse para se reafirmar de novo em pleno.
Como é evidente, o terreno estava impróprio, lama por tudo quanto era lado, excepto na parte da corrida que tinha apenas algumas partes sem hipótese de escolha de outro terreno.
No local da transição era um verdadeiro lamaçal, do género dos que apanhamos no passeio BTT de Natal na Póvoa. Imaginem lá o que era trocar sapatilhas e sapatos de encaixe naquelas condições, além dos pés estarem totalmente encharcados.
No BTT propriamente dito, algumas partes com mesmo muita lama, outras nem por isso, mas abençoados treinos (dados os tempos que fizemos não ouso chamar-lhes provas) dos BTT que temos feito, que me permitiram fazer no cliclismo uma prova bem melhor do que a do ano passado.
Valeu-me o último percurso de corrida em que passei 17 concorrentes.
Claro que o nosso amigo Rui Gonçalves disparou logo no primeiro sector de corrida e fez tempo canhão, ficando num segundo lugar sem direito a pódio porque a federação, para não variar, errou as classificações e pôs lá outros que não a ele, mas feita que foi já a reclamação, penso que se não foi rectificado irá sê-lo brevemente.
Aliás o Rui já se apronta para ir ao duatlo das lezírias e, a correr bem, propõe-se ser candidato ao título.
Como sempre o duatlo do Jamor é excelente em termos de percurso, muito bonito e agradável, em especial a parte de bicicleta que tem panorama famtástico sobre o rio e a que passa por dentro do estádio nacional, além de um percurso de corrida ao longo de um riacho onde se treina canoagem, que é lindíssimo.
Depois, material arrumado, passagem pelos pastéis de Belém e lá viemos rumo à nossa cidade.
Aconselho-vos todos a não perder a experiência para a próxima edição. Eu, em condições normais, lá estarei de certeza.
Já agora quanto a Viana, não posso deixar de também fazer inveja ao Vasco, porque finda a prova castiguei-me com uns rojões e um arroz de sarrabulho em Ponte do Lima.
Abraço a todos
pcr
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