sábado, 22 de novembro de 2008

Desaparecida em combate..



De língua de fora, da intensidade dos últimos treinos, cheguei ao ponto de encontro cedo, como o dia pedia, o sol era límpido e o dia prometia a temperatura acima do normal para a época. Os sub grupos, ou seja os super grupos, propunham-se a treinos mirabolantes, pensei então escolher o mais “maneirinho” e a proposta era de hora e meia, mas apontei só para uma hora que dava e sobrava. Devagar devagarinho eu Golfinho e o Hélder, deslizávamos ao longo do calçadão, em perseguição do pelotão com o expert Jaime a encabeçar, de papel do “treino” em riste. O séquito entusiasmado em ultrapassar-se, porque Paranhos será o tira teimas de tamanha empresa.

O Golfinho que acompanhava os mais rápidos, aproveitou o pelotão que passava por nós e desloca-se ao encontro do treinador, paulatinamente eu e o Helder, na companhia do Manuel deambulávamos sobre as últimas sobre as injustiças do mundo imundo. Viramos e num abrir e fechar de olhos estávamos no lugar da largada, eu satisfeito que iria fazer uma preguicite ao sol, de volta do menhir, para o arrastar...e em seguida “votar-me-ia” à banana para retemperar forças e a outros acepipes no fim da jornada.

Apalpei e não encontrei nada, a dita não estava no lugar, dei meia volta e de imediato retornei à ponte do fluvial, de lente em punho perscrutei todo o terreno palmo a palmo, no seu Mercedes o Hélder, na bikla o Manuel, ajudaram na procura,a desaparecida, o Hélder brindou-me com uma botelha de água, e lá continuei na procura da dita...

Novamente o Mercedes, pára para me dizer que o Golfinho estava incumbido de me ir resgatar da árdua tarefa, mas...Chegado ao fluvial, de lente em riste retornei sem a dita, pensando que em breve seria salvo de mais uma penosa digressão turística à beira água. A “penantes” depois de correr e andar p´rá iii uns 23 Kms, para quem queria andar uma horita, era obra, lentamente na esperança de ser encontrado pelo 7º de cavalaria, e salvo, mas em vão. Depois de três horas e a uns escassos 30 metros do parque, uma buzina interrompeu os meus pensamentos, era o Neto que me salvou, levando-me a casa para trazer a suplente e assim ficar armado para o regresso...

Moral da história, nunca se percam na marginal que o percurso é cheio de labirintos e é difícil darem com vocês, e com a equipa de resgate dos CVP´s, nunca se sabe o que pode acontercer.
Um abraço que tenho que ir preparar-me para o triatlo em terras de Leça.
MDias

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