Estoril...

Fausto Cardoso de Figueiredo, (1880-1950) Nasceu na freguesia do Baraçal, Celorico da Beira, em 17 de Setembro de 1880. Faleceu na sua moradia "Pinho Manso" no Estoril em 5 de Abril de 1950. O seu sonho que concretizou foi transformar o Estoril num centro turístico de nível internacional. Cedo vislumbrou as potencialidades da região elaborando um projecto global para o Estoril, que promoveu fazendo uma exposição na Câmara dos Deputados. Apesar da I Guerra Mundial, constitui em 1905 a "Sociedade Estoril", e logo no início de 1916 é lançada a primeira pedra do Casino Estoril. Em 1918 é concedida pela CP à referida sociedade a exploração e electificação da linha do comboio. Em 1926 era inaugurada a linha electificada. Em 1928 é inaugurada a Estação do Cais do Sodré e em 30 de Agosto de 1930 é inaugurado o que então era o mais importante hotel do país, - o Hotel Palácio. Os primeiros hóspedes do Hotel foram o Príncipe Hirohito (futuro Imperador do Japão) e sua esposa em viagem de lua de mel. Um ano mais tarde é inaugurado o Casino Estoril, que se viria a tornar um dos mais célebres da Europa.
A acção de Fausto de Figueiredo, atraiu ao Estoril monarcas e figuras públicas de renome mundial, que em virtude da II Guerra Mundial foram forçados a exilar-se, tornando a zona do Estoril uma das mais cosmopolitas do mundo, na época. Foi considerado uma das figuras de maior importância no desenvolvimento, progresso e projecção da Costa do Estoril em todos os tempos e um dos portugueses com mais larga visão empresarial do século vinte.
São suas as seguintes palavras: "A transformação do Estoril constitui, para mim, o maior sonho da minha vida e à sua realização me consagrei, julgando assim, prestar um serviço à minha Pátria."

No Campeonato Nacional de Triatlo de 2008, a realizar neste mesmo espaço mediático, serão estas as palavras dos elementos CVP, após o exito colectivo neste campeonato: "A transformação que nos aconteceu no Estoril constitui, para nós, o maior sonho da vida da secção de Triatlo e à sua realização nos consagramos, julgando assim, prestar um serviço ao nosso CVP."

Abraço,

José Melo