quinta-feira, 3 de julho de 2008

A caminho de Aveiro- Dia 10

Hoje não há treino. Ainda bem...Vim para a capital e não vou treinar. A perna continua a doer-me. A idade tem o seu preço.
Li sobre os nadadores de aguas abertas de matosinhos. Deve ter sido bem agradável...lá estarei assim que puder.

Pelo caminho vim a pensar no Porto como local ideal para treinarmos triatlo.

Aguas abertas em Matosinhos poderemos fazer todo o ano, estradas e montanhas não faltam para a práctica do ciclismo e para correr o parque é a delícia dos atletas.

Numa revista que vinha a ler, Miguel Sousa Tavares escreve sobre o Porto e a dada altura fala em como se entranha esta cidade. Tocou-me esta visão e levou-me a pensar no ambiente que nos rodeia na nossa cidade. Muitos dos que não têm uma vivência fora dela não se conseguem aperceber das suas vantagens. Elas são inúmeras. Eu que estive tanto (demais) fora dela estou muito desperto para os contrastes.

Para fazer desporto são muitas, mas para se viver são muito mais. Mas a mais importante são as pessoas da nossa cidade. Melancólicas, desconfiadas (diz o MST), dignas e intímas (digo eu), como a cidade. Uma cidade linda espelhada no CVP.

Abraço,

JMelo

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