domingo, 1 de junho de 2008

O santo sacrifício


Depois de oito dias de pousio forçado, com um entupimento qualquer que me bloqueou a vontade de nadar correr ou bikletar e…
Quinta-feira a custo lá fui para as bandas do mar tentar purificar os pulmões e outras ideias. Correr, corri mas foi difícil, mas como Oeiras está próximo não me restou outra solução, sexta – feira, piscina, se era do cloro ou não, mas cada piscina era uma paragem um doloroso sacrifício fiz aproximadamente uns 800 m, sábado a coisa melhorou, mas coragem para ir ao mar não estava nos meus horizontes. Domingo despertou seco. - Bem tenho que me por à prova, não há desculpa, 8.15h Monte dos Burgos, do Henrique nem sinais, vi então que me tinha ligado tento saber o que se passa, mas estava desligado, soube que estava com dores de costas, que andaria ele a fazer com tão proveta idade? Algumas cambalhotas? Pois arruma qualquer um.
Lá fui até às Guardeiras, onde me esperavam, três guerreiros do esfalto; Jaime, Melo e Vieira este último, um autêntico furacão em bikla. Mal podia, acompanhar estes bem treinados ciclistas, mas de kilometro em kilometro, arrastava-me atrás, as clarinhas eram o destino, 45kms para saborear as ditas, é obra faltavam uns 3kms e fiquei isolado do pelotão, doía-me tudo o tutu, as pernas e… mas como tinha que regressar então lá cheguei estavam os atletas em frente a umas colas e umas arrufadas, sentei-me e como não podia deixar de ser, lá veio a natinha com a dose reforçada de antioxidante acompanhada de um chá verde, foi o melhor do treino.
No regresso tudo veio ao de cima, era o tutu o frufu o cu (em francês) os possantes músculos enfim tudo. Lá para o meio do percurso, penso que a poção mágica fez efeito, mas foi sol de pouca dura, os guerreiros desapareceram da vista os kms eram cada vez mais compridos cheguei são e salvo, estou de molho…

Um abraço
MDias

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