terça-feira, 13 de maio de 2008

DE OISSEIA EM ODISSEIA...

A quinta-feira 08-05-08ano da graça 2008, já foi um azáfama, foi a colocação das alfaias na carroça o dia não tinha fim… Sexta-feira o dia começou cedo, cheguei ao sitio do pica-pau amarelo bem mais cedo, mas não adiantou nada, porque o trabalho não começou mais cedo, mas não foi por falta do meu esforço.

As aulas foram uma pressinha ajudaram a esquecer a ansiedade. Já em casa de “bags” na mão aguardava o sinal para o assalto mais a sul. Aguardavam-nos; Sarracenos, Visigodos, Viquings, Romanos e outras espécies para a disputa dos melhores entre os “milhores” campeões, da Europa e arredores, Turcos e Israelitas e outras visitas.

Por fim o apito deu o sinal de partida e lá deslizamos suavemente até ao posto mais ao meio do percurso, feita a respectiva muda de molares, esticou-se as “gambias” e cada elemento repôs de novo os valores de cafeína e de canela tão necessário a um bom desportista, mas em particular ao Maravilhoso, que o desgaste é constante.

Chegados ao albergue, com vistas sobre os acontecimentos, pois não havia outro mais próximo, o Henrique, acomodou o vagão e …


Contornamos o “Coliseum ” atlântico, para nos apetrecharmos dos respectivos Kit´s, já o nosso “El Castor “ saía das cabines de ter feito a prova que do glorioso e prateado fato de triatlo, rodeado e aconselhado das Vestais. Tudo corria da melhor forma a felicidade estava patente em todos os rostos, o Golfinho vinha sorridente de se ter visto ao espelho da alma e se sentir um verdadeiro representante do país ou… então foi dos conselhos recebidos nas cabines. Foi a vez do Poeta fazer a prova, as Vestais já ausentaram-se depois de assistirem o Maravilhoso, que as arrasou. Foi então o poeta assistido, pelo Sousa de fato prateado que se pavoneava de tanta satisfação, achou que o dito assentava que nem uma luva, opinião que não corroborada pelo provador, que mais parecia um chouriço com as banhas de fora.

Foi o cabo dos trabalhos, tinham dado os nossos Kit´s a outros, como nos têm habituado a federação é useira e vezeira nestas trapalhadas, depois de umas reclamações e outras indisposições, “roubaram” a outros para nos contentarem, quem vier depois que feche a porta…

Chegamos ao vagão e tratamos logo de acomodar a cria, levamos as ditas para o salão nobre do albergue do Henrique, junto a outras, que pensamos trocar, pois sabíamos que os adversários não iriam ter qualquer hipótese, com as montadas expostas, em passadeira encarnada.


Em seguida foi a vez de nos dirigirmos para o centro de estágio em pleno coração sarraceno, apanhamos o metro. Chegados ao centro de estágio, aguardava-nos uma fachada imponente da “ Olisipona”, de Ulisses, de outros tempos, só locais destes são dignos de tão nobres e dignos atletas. Fomos recebidos, por uma graciosa e gentil Castelhana, que cerimoniosamente nos conduziu por labirínticos corredores do Minotauro. Desensarilhamo-nos, dos adereços bélicos, nos deslumbrantes e majestosos aposentos, rodeados de Musas inspiradoras…

Ao lado do centro de estágio, encontravam-se os aposentos do repasto real “Quingonga”, com especialidades em hidratos de carbono; bife na pedra, bife à cortador e afins, para acompanhar, feijão preto e outros acepipes, como entradas de queijo da serra e outros, especial para atletas. Regados com águas puras das encostas solarengas alentejanas, cultivadas por escravos vindos de outras conquistas. O Sousa ficou-se por uma água destilada de uma qualquer Serra deste rincão. Para terminar como os hidratos ainda eram insuficientes e a noite era uma criança, uns cremes e outras “docices”.

A manhã chegou rápida 5:40 h, não consegui, fechar mais as pestanas, o Maravilhoso, levantou ferro, e partiu à descoberta de outras paragens, ou…deambulou, pelos corredores do palácio, na esperança de descobrir as massagistas de serviço. O dia estava desenquadrado no contexto, chuviscava e a temperatura não era a mais indicada para dias ufanos como aqueles. Encontrava-me a exercitar os maxilares, quando aparece o Sousa, degustado e radioso com as notícias em dia, em seguida apanhamos o expresso do Oriente, rumo ao teatro dos acontecimentos, tinha sido dado inicio aos jogos. As “qvadrigas” já se movimentavam em plena arena.

Apanhamos o Henrique e a Celeste, dirigimo-nos ao “aquarium”para ver o mergulhar doa melhores entre as melhores da Europa, a nossa esperança era mais uma vitória sobre tão coloria participação, que se estendia das cores azuis e brancas da Rússia, passando pelo vermelho Turco e terminando na verde, vermelha centrada com a esfera armilar, deste tão pequeno grande país, PORTUGAL.

Sem comentários: