
Faltava pouco mais de 1 km quando vi uma rampa em paralelo que me inspirou a desafia-la se pensei, melhor o fiz, até à primeira curva foi trigo limpo, mas!!!! A rampa era de lançamento em direcção ao paraíso, 15% ou mais. No cume vi passar o Henrique e o Pedro, a pedalar levemente, tinham ido pela estrada de asfalto, e eu esfalfado, quando entrei no esfalto foi um alívio mas mais à frente junto a um cruzamento o Henrique e o Pedro descansavam as burras, eu escolhi outro desafio de mais 300 ms de paralelo e lá fui a caminho do pico, Everest ou mais. Estávamos a repor líquidos e outras energias quando aparece o Jaime e o Vieira vindos do acesso em esfalto, ora assim não vale. Trazem a notícia de que tínhamos uma baixa o guerreiro Melo, que por falta de nutrientes, tinha deixado ir o motor abaixo, mas que de imediato foi assistido com mimos e outras doçuras, mas estava em forma e acompanhado pelo aliviado Sousa, que se livrou desta façanha, eheheh!!!.
Voltamos ao encontro do pessoal, tudo bem, faltava a mulher guerreira a matriarca dos Carmo, Olívia, que meteu por rampas não sinalizadas, depois de algum tempo apareceu porque a descer todos os santos ajudam e por aqueles lados não faltam. A multidão, começou o recreio o que mais gosta de fazer, seguiram-se as cervejas e outras “engarrafagens” , discutiram-se as técnicas e outros desenlaces, o Melo estava novo; era falta de carburante, isto de fazer como o burro do moleiro não dá resultados. Quase em montão, abrimos os braços e descemos a montanha, as curvas acompanhavam-nos a uma velocidade de 60 Kms, o vento retemperava as forças, 45 kms vencidos quase outros tantos de regresso, ainda propus um bacalhau por aquelas bandas, mas ninguém ouviu com tal velocidade imposta. Chegados à Trofa o pelotão dividiu-se os guerreiros e guerreira; Olívia, Nuno, Miguel e kim, como estavam com mais apetite cortaram caminho, os restantes foram acompanhar o Melo e o Pedro até à Árvore, rolávamos calmamente, com 60kms nas tíbias, o Maravilhoso, melhorou as suas performances, mas continuando a não usar a rodinhas dentadas adequadamente e começa a arrear, aproveitei a boleia e acompanhei-o, entregues os Melos, a minha burra tinha a borracha de abrandar a roçar o aro, e só mais tarde é que dei por isso. Mas os 85kms vieram à tona, os péses, doíam, os braços doíam, o que não doía? Faltavam ainda 7 kms…
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