
k raiiiibaaa...
A fasquia era alta, todo o bando sonhava com a última prestação, como é de esperar o reforço do CVP incendiava os sonhos e a esperança de juntos alcançar o pleno, o pleno no convívio claro, pensamos que só a água nos separaria, e assim foi, um bom treino.
A água estava tal qualmente como a da prova 12 horas antes, 23º C. Todo o grupo se perfilou a aguardar pelo apito inicial da partida de xadrez que iria inaugurar em breve o tabuleiro qual, torres ou cavaleiros, bispos ou rainhas que deslizariam pelo majestoso Douro. Na primeira fila “ moi même”, o Golfinho, e o eterno individual Jaime, lá pelo meio da molhada, o Vasco, o Vieira, o aguerrido, irrequieto e sempre herói, o Maravilhoso, nos camarotes junto às areias, a heroína que com a sua alegria mais parece uma CVP, falo claro da Olívia, mulher de fibra que desta vez parte sem a já celebre heroína Linda, que apoia com as sua reportagens fotográficas os CVP´s em geral e o Vasco em particular, mas isto de apoios temos também a sempre presente Aurora.
Por fim os estreantes; O Glorioso e seu “partenaire” Luís.
Parto que nem um Girino, aflito com a falta de ar antes da metamorfose, tento abriu os olhos na esperança de não deixar fugir os medalhados, tudo corria pelo melhor, deslizava, como parreco de crista vermelha, esta salta, faltava muito pouco para cruzar o primeiro obstáculo, enfiei a touca até ao pescoço, fiquei sem qualquer visibilidade, com a atrapalhação retirei-a novamente e fiquei circunspecto quando um homem de vermelho num caiaque me pediu a matricula, os já super rápidos se iam afastando, com estes percalços, que pude fazer? Pouco mais de nada, ou seja deslizar mais lentamente para que o atrito sem a carapuça não me agredisse, último marco geodésico e de novo fui advertido que teria que pôr a crista ao chegar às finas areias, encimadas pelo tapete que nos conduzem ás bichinhas rolantes, mas pasmem outro dos vermelhos se calhar encarnado, que pensando-me dragão me quis reter mais 30 segundos, uma eternidade. Como devem calcular eu não quis saber, alto e bom som disse-lhe que a culpa era dos sinhores do sul, os mouros que não tinham dado a devida atenção aos avisos que demandamos do norte.
A resposta foi pronta que eu não podia brincar mais e teria que ficar por ali, mas como tinha pago a licença de circulação continuei para ajudar o Sousa que estava cansadito pois aquele jovem tem pilhas duracel.
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